terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O Triste Natal de Montijo!

No calendário cristão, o dia 25 de Dezembro, em que, simbolicamente, se comemora o nascimento de Jesus Cristo, esse Menino feito Homem, que pela dimensão do seu gesto deu outro sentido à vida de uma parte significativa da humanidade, é uma data maior.
O Natal é assim, na sua essência, um momento de reflexão e de santa comemoração, mas também de exaltação dos princípios cristãos da Concórdia, do Perdão, do Amor e da Liberdade, porque, segundo o apóstolo Paulo, Cristo libertou-nos para a Liberdade.
Quem comemora o Natal não pretende reduzi-lo a um dia, mas, sim, buscar nesse dia a inspiração para os dias da vida.
Há anos, um pecador do rebanho do Senhor, de seu nome de baptismo Emídio Tobias, com dedicação e devoção ao Menino, erguia, na Praça da República, um presépio todo ele feito de respeito e exaltação ao Nascimento do Filho de Deus, e outros pecadores, homens simples, mas com um profundo sentido da vida e dos seus valores, perfumavam a Praça da República de rosmaninho, que iam colher por esses campos fora, tocando aquele local com o espírito de Natal.
Depois, o Montijo foi perdendo as suas tradições devido à acção do Partido Socialista e dos seus líderes locais.
Este ano, a Praça da República agoniza. Nada ali nos lembra o Natal.
Declarou a Presidente da Câmara, na sessão da Assembleia Municipal, de 19 de Dezembro, que Montijo não se engalanara para receber a boa-nova natalícia porque o natal está no coração de cada um.
Não se entende, então, por que é que, nos anos anteriores, a Praça da República e outras artérias da cidade se iluminaram na quadra natalícia. Não residia, então, o Natal no coração de todos nós? E onde colidem ou se incompatibilizam a devoção privada e o festejo público?
Tenho uma dúvida, que passo a partilhar. Se o PS tivesse ganho as eleições legislativas teriam sido as ruas e as praças de Montijo lançadas nesta apagada e vil tristeza natalícia?

Ruky Luky

Um comentário:

  1. Mas, meu caro amigo, qual é a novidade? Não esteve esre excutivo, desde sempre, apostado em destruir tudo o que venha da raíz popular montijense? As Festas Populares de S. Pedro, a definhar, ano após ano, são o exemplo maior, mas mais há! Basta ver o abandono a que estão votadas as colectividades. Todo o trabalho que lá se tenta desenvolver é mínguado, para depois ser feito por "profissionais". Desta forma a edilidade vem, ufana, apregoar méritos! Votos de Feliz Natal e que 2012 nos livre de tanto desencanto...

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