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No rol das promessas não cumpridas pelo actual executivo municipal, está o soberbo projecto/ideia da Casa da Música, espaço que passaria a constituir uma permanente homenagem de Montijo a um dos seus mais ilustres músicos – Jorge Peixinho.
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O projecto/ideia esfumou-se. Ninguém nos diz do futuro daquele espaço nem tão-pouco por que se não concretizou o projecto/ideia. Há casa, mas não há música.
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A casa existe. O logradouro é espaçoso e acolhedor. Houvesse inteligência e esta casa estaria ao serviço dos montijenses, mesmo em tempo de vacas magras.
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Limpar o logradouro, arranjar a casa e abri-los ao usufruto da população. Temos duas filarmónicas, um conservatório, outras escolas de música , jovens músicos, em suma, os meios humanos para encher a casa de música. Afinal, é assim tão caro?
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Somos, nós montijenses, os
proprietários desta casa, mas não os usufrutuários. Dir-se-á que Deus dá casas
a quem não tem unhas para as tocar. Bastaria um pouco de humildade e a Casa da
Música teria sido uma realidade. Não são os projectos megalómanos que sustentam
as cidades, são os realizáveis.
Ruky Luky
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