[Pinhal Novo, 27.05.1898 – Alcochete,27.11.1974]
O Palácio de Rio Frio foi mandado construir por António Santos Jorge, em 1918. É um projecto do arquitecto José Luís Monteiro. O Palácio está decorado com azulejos de Jorge Colaço.
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Manuel Giraldes da Silva, cujo legado impulsionou a instituição da Biblioteca Municipal de Montijo, foi, além de cultor das letras, fotógrafo amador.
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Trabalhador e residente na Herdade de Rio frio, foi um observador privilegiado da vida naquela que foi uma das maiores propriedades da Europa.
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No seu álbum fotográfico intitulado “Rio Frio”, Manuel Giraldes da Silva registou vários aspectos daquela localidade e do interior do Palácio, alguns dos quais reproduzimos.
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São cópias modestas, feitas de modo artesanal, mas que respeitam, dentro do possível, o original.
As fotografias foram capatadas entre os anos de 1926 a 1928.
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Manuel Giraldes da Silva é uma figura da cultura montijense e um filantropo que deve ser permanentemente lembrado. Dessa lembrança, para ser mais consequente, deve haver o cuidado de ir até aos aparentemente pequenos pormenores. Manuel Giraldes, não pode ter nascido na freguesia de Pinhal Novo, porque esta, agregando diversos lugares, incluindo Rio Frio, só foi criada em 1928, e o poeta nasceu 30 anos antes. Rio Frio também não pertencia a Palmela, porque este concelho só foi recuperado em 1926, a quando da criação do distrito de Setúbal. À data do seu nascimento Rio Frio ou pertencia a Alcochete ou a Aldegalega, tarefa que deve ser pesquisada. Quanto à morte, que sucedeu na altura em que eu exercia o cargo de Presidente da Câmara de Montijo, ela deu-se em Alcochete, onde estava internado por doença, mas morava em Montijo, onde tinha residência fixa na Rua Luís Calçado Nunes, por sinal outro intelectual montijense quase esquecido. A minha intervenção não tem o objectivo de menorizar o trabalho valorativo que este blog vem desenvolvendo a favor de Montijo, mas sim colaborar para um melhor conhecimento dos temas tratados.
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