«O
cruzeiro fronteiro à capela, na distância de 220 metros, é formado de pedra
lioz, no estilo gótico-bizantino, vendo-se do lado do nascente, no capitel, um baixo-relevo,
representando a imagem de Jesus Cristo, e no do poente a de Nossa Senhora da
Piedade.
Sobrepõe
este cruzeiro uma cúpula, sustida por quatro colunas ligadas com varões de
ferro. Na base da cruz se lê a inscrição: «Este cruzeiro mandou fazer a
confraria de Lisboa, 1551», e no pedestal da coluna esquerda, do lado do
poente, a seguinte: «Esta mesma obra mandou fazer a confraria de Lisboa, era de
1551.(In Narrativa Histórica da Imagem de Nossa Senhora de Atalaya - Manuel Frederico Ribeiro da Costa - 1887)- (Foto - Final do séc. XIX/princ. séc. XX)».
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É muito útil trazer à ribalta todos estes documentos históricos que representam o nosso passado. Estes símbolos têm para lá da aparência e estrutura uma representação da nossa vida de antanho que seria muito útil aprofundar para nos conhecermos hoje melhor. Só que esse propósito não existe nos actuais mandantes, porque julgam que são eles os marcos da vida actual. Um dia, tudo isto será repescado, porque sempre é tempo de encontrar as raízes.
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