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O Moinho do Cais é um dos cinco moinhos de maré de Montijo. Edificado no séc. XVII(?) foi reconstruído no século XXI. Dos outros restam as ruínas ou alguns vestígios.
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| Porta de acesso ao interior do moinho |
A Cruz de Santiago remete-nos para as origens de Montijo
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O moinho é alimentado pela caldeira. Porém, esta nunca funcionou devidamente porque não foi restaurada a comporta.
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Interior do moinho.
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| Interior do moinho. Zona das mós. Por falta de manutenção só labora uma. |
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| O Cais dos Vapores visto do interior do moinho |
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| Expositor com achados arqueológicos adquiridos durante as obras de reedificação. |
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A caldeira do moinho. Num tempo em que o rio corria despoluído, em que os botos o visitavam e as ostras se apanhavam às mãos cheias, a caldeira do moinho, contava o velho ti Zé da Areia, último zelador daquele engenho, servia de praia abrigada para as senhoras de Montijo. Depois, recebeu animados convívios e almoços e guardou os apetrechos dos pescadores. A partir da década de oitenta, começou a degradar-se de forma preocupante e acabou por ruir.
Hoje, passados poucos anos sobre a sua reedificação, apresenta já algumas marcas preocupantes resultantes da falta de manutenção. Por outro lado, a prometida arborização daquela área não foi realizada, nem se cuidou de dotar aquele espaço com os equipamentos mínimos exigíveis a equipamentos públicos. Por exemplo, não há casas de banho. Os trabalhadores - ou quem o visita - têm de recorrer à hospitalidade do café mais perto, que ainda é distante, em hora de aflição.
Ainda assim, aqui fica o convite - Visite o Moinho do Cais.
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Ruky Luky
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