Em 1405, D. João I deu consentimento a Álvaro Gonçalves para fazer umas «moendas de pam no esteiro da alançada que he a par daldea galega do Ribatejo que moessem com agoa de maree que entrar em o dito steiro.»
Nessa altura, já existia outro moinho de maré, na Quinta da Lançada, já referido em 1386.
Não é possível dizer, com rigor, a qual dos moinhos se referem as fotografias que passamos a publicar.
Certo é que, no século XVII, ainda há referências aos dois moinhos.
Mas refiram-se ao moinho edificado no século XIV, ou ao construído no século seguinte, é património demasiado valioso para que se tivesse permitido que fosse abandonado à sorte dos elementos.
A vergonha deixou de ser uma sanção.
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Nós sabemos que este espaço, situado nas margens do rio, não é inteiramente da responsabilidade do município e que tem entidades que supervisionam a sua conservação ou deviam fazê-la. Contudo, uma Câmara responsável e inteirada dos seus deveres, tinha a obrigação de se interessar para que as coisas não chegassem a esta miséria. O nosso país caiu num mar de arrogância, incompetência e mentira, de tal forma que a figura principal responsável pela nossa autarquia é considerada no PS como a autarca modelo. Chegados a este ponto, só o dilúvio é a solução, para que se comece tudo de novo.
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